2 de agosto de 2020

Big Bang

Expor as fronteiras da percepção

Endoidecer os olhos ligados

Reverter o mundo em você

Flash Rápido Brilho Pensamento

 

Ao alto e avante!

 

Atos trêmulos.

Em busca do pico.

Da montanha cibernética.

 

Equilíbrio por um triz.

Ângulos tortos de uma visão exata.

Alimento perceptível da sanidade máxima.

Esporte maluco de se expandir.

 

As voltas da alienação.

Da nova percepção.

Do silêncio inteligente.

Que encobre o devaneio berrante.

 

Girar

Girar

Pirar

Explodir como o Big Bang!!!!!!!

 

Bum!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

 


Flávio Cuervo

31 de março de 2019

Ayrton

Ayrton morreu jovem.
Ídolo.
Amante.
Sonhador.

Ayrton era a obstinação e o amor!
E sempre veloz, veloz e veloz.
Talvez seja esta a explicação por ter partido cedo.

Senna não era só o Rei de Mônaco.
Mas também do Brasil, do Japão, do povo!
E de todos que acreditavam e voavam com ele...

Eu era apenas um menino inquietado com a velocidade.
Velocidade e sonho.
Realidade de vida e morte.

Ayrton era irmão.
Que trazia na bagagem um pouco do mundo.
E o mundo o viu como algo sobrenatural.

Todos que fazem o impossível são tratados assim.
Ser/estar o melhor!
Colher o impossível!

Bom-dia melhor não havia!
Choro e risos no pódio.
Ultrapassagens e milésimos de superação.

Aos que não viram
Os documentos.
Aos que viram,
A herança da memória
De ter vivido o melhor de todos os tempos.

Flavio Cuervo.

01/05/2017

Flávio Cuervo

17 de agosto de 2018

Pulchra Ficus Ficou

Ficou
Pulchra Ficus
Na memória dos viventes.

Seu esqueleto
Exposto
Troféu da morte.

Ficus
E novos tempos
A mão que planta, mata.

Sepulcro de pulchra
Ficou
No concreto cinza
Acabou.

Choram os noivos
Chora o bebê do batizado
Choram os pássaros.

As beatas.
Os bêbados.
São Sebastião.
Choram.

Flavio Cuervo
16/08/2018

23 de janeiro de 2018

A Fábrica


Criando, tecendo, copiando e consumindo-se do consumo alheio.
A fábrica fabrica a vida e a morte de todos.
Sócios vitalícios até que a morte separe
O que é carne, produto,
Da Alma e aquilo que é bom para o divino ser.

Flávio Cuervo

22/01/2018

17 de julho de 2017

Manoel Camelo (O Empreendedor)

Manoel Camelo,
Homem de empreendedorismo na alma.
Que com muito zelo,
Fazia acontecer.

Como grande maestro,
Era a personificação do agora!
Sonhos e realidades se fundiam.
Cultura, arte, desporto e memória agradeciam.


Das bicicletas ao Clube União,
Era embaixador da alegria.
E da vontade de fazer algo novo,
Manoel produzia!

Das altas madrugadas sonoras e magistrais,
Às lépidas matinês de pura imaginação...!
O show acontecia.
Fascinação!

Os palhaços, as bailarinas...
Os confetes e serpentinas...
A roda de salão.
O sonho breve de diversão!

O bailado e o amor.
A orquestra e o carnaval.
As bodas e as pompas.
A alegria teatral.

Manoel, és tudo isso!
Pois vive no exemplo
De preservação da cultura
E da força magistral de ser ativo.
Vivo!

Flavio Cuervo
12/07/2017