Vejo uma ponte,
A ponte dos sonhos,
Fica no meu caminho,
No caminho para o norte.
Uma ponte branca,
Num rio negro.
Irei para a terra prometida,
Por um caminho doloroso,
Por um caminho ardiloso.
Juntos com pessoas a andar,
Pessoas enrugadas, desequilibradas e desamparadas.
Em suas cabeças
Há um sonho,
Por isso andam,
E não olham para trás.
Estou sobre a ponte
Sobre “O Rio das Almas”.
Terei que a ultrapassar,
Antes de a realidade surgir.
Uma ponte branca
Num rio tenebroso,
No fim do caminho,
Num mundo ardiloso.
Em outra dimensão
Muito além da sua imaginação.
Flávio Cuervo
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