O frio de Londres
Me faz sentir
O calafrio da morte.
Os sepulcros da ganância
Nos fizeram criminosos.
Em seus olhos vejo a imperfeição
Misturada com o desejo
De ser livre.
Meu Deus!!!
Por que não fomos inteligentes?
Fomos traídos por nós mesmos
Na estupidez de um amor incomum.
Éramos frios.
Mas donos de nossas vidas.
Éramos assassinos.
Na audácia de sermos diferentes.
Hoje, sou a normalidade
Meu ego é um quarto qualquer.
Você é uma luz no horizonte
Uma alma a caminho do inferno.
O tom de sua boca
Não combina com seu sangue,
A Torre de Londres
Tem o tom de sua pele.
Sempre te amei,
Mas a morte lhe cai bem.
Pois crime com amor
Não combinam.
Descanse em paz
Oh, minha amada
A vida me fez assim
Assassino de mim mesmo.
Flávio Cuervo
Poema que deu origem ao Conto A Torre de Londres do mesmo autor.
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