8 de julho de 2011

Nunca vou me acostumar a lugar algum.
Meus olhos necessitam do belo e da natureza.
O sol me guia.
As estrelas me abrigam.

Problemas familiares me irritam.
Crianças chatas
Velhos surdos.
Diálogos arcaicos.

Meus amigos dadaístas se desfrutam da poesia.
Seguem-me.
Estão em todos os lugares.

Quero experimentar quase todos os ópios.
Quero comer quase todas as comidas.
Quero beijar quase todos os lábios.
Quero mergulhar em quase todos os rios.
Quero escalar todas as montanhas.

Absorver a riqueza natural.
A relva fresca.
A amizade cúmplice.
Sem regras humanas arcaicas.

O tempo eu farei.
O desafio sou eu.
O lar é o mundo.
Os olhos à realidade do mundo vivo.

Vivo!
Vivaz!
Voraz!
Por Liberdade.
Só.

Flávio Cuervo

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