Sorrindo na segunda-feira é tédio!
Chorando no sábado é morte!
Sempre sorrindo é falsidade.
Lamúria constante é vampirismo.
Ouvindo merda.
Sertaneja é bosta.
Funk é lixo.
Axé é imbecilidade.
Eu quero poesia concreta
Em minh’alma discreta.
A observância da vida veloz
Na burrice algoz.
Pupilas “hightec”.
Televisão cadavérica.
Vidas comandadas.
Fluxo devasso de informações.
Onde está a poesia visível?
Poesia auditiva?
Poesia inalada?
Poesia, fel da cultura atual.
Que poesia é essa?
Que povo demente é esse?
Quem foram seus professores?
Que pátria é essa?
Brasil?!
Flávio Cuervo
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