As labaredas das tochas indígenas iluminavam a noite de solstício.
Na planície bruxas se reuniam para o ritual.
O lobo uivava para a lua cheia
Na aldeia todos percebiam uma noite diferente.
Uma noite longa
Inicia-se depois do dia curto.
Um pouco de calor apesar do frio.
O frio longo da noite imensa.
Como vampiros, subimos a montanha.
Bebemos vinho tinto.
Embriaguemos com o sangue da noite.
Da púrpura cor que nos enche.
A fogueira das bruxas ilumina as faces pálidas no ritual dos irmãos.
O fogo,
A noite,
O frio,
As faces,
As vozes,
O ecoar,
As estrelas,
O despertar.
Flávio Cuervo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.