25 de agosto de 2015

Liberdade Poética

Me deixem ser poeta!
Não sufoquem a poesia!
A minha alma criativa.
A vivência dos poemas pulsantes.

Retirem esta cortina negra!
Que o mundo respire poesia!
Vejam o surreal poema que sangra.
Triste por não ter leitura.

Libertem já as rimas amigas!
Cárcere imbecil no subsolo da verdade.
Liberdade da dança poética.
Masmorras fétidas da televisão.

Mídia burra.
Público zumbi.
Poetas falidos.
Carentes.
Sobreviventes.

Queremos o hoje!
O agora!
O ato!
O fato!

Flávio Cuervo

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