11 de maio de 2011
CRONOLOGIA
Um cronômetro é disparado
Uma vida é libertada
Pois quando nascemos,
Começamos a envelhecer.
Um cronômetro é disparado
Em sentido decrescente,
Vontade de crescer
Sobre um “eu” dormente.
Masmorras do tempo
Escravos da Cronologia
Matérias do consciente
Inconsciente em euforia.
Um dia morrerá:
As rosas do altar,
A pressa do tempo,
A vida dos neurônios
E as hemácias ao vento.
Singular e simples
Cruel e rarefeita
Cronologia em vida
Outro dia em morte.
A Cronologia é a realidade
E depois a incerteza do inconsciente
Pois, quando nascemos
Começamos a envelhecer.
Seguir em frente, numa mesma direção
Até tocar os sinos da paz
E ver as faces da aberração
Cravadas na parede do tempo.
O tempo nada mais é do que
Escravo da Cronologia!
Nascer, crescer e morrer
É o que resta para você.
Flávio Cuervo
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