Vivemos na constante rotina
De sermos limitados.
Estranhamente acasos nos controlam
Sentindo em nossas faces o beijo
Desagradável do destino.
Quando expomos nossas fraquezas
Somos enclausurados em buracos
Para que deste modo possamos ver apenas
Uma parcela do infinito céu que nos rodeia.
Se sou verde, me cobram azul
Sou azul para poderem sorrir
E me cumprimentarem durante a manhã
Com ridículos, “Bom dia”.
Devolvam-me a inocência
Quando tinha ainda por deuses
Somente meus pais
E por mundo meus amigos invisíveis.
Enclausurados em regime de silêncio e imbecilidade
Tratados a choques e lavagens cerebrais
Por uma máquina fascinante e viciante
Chamada televisão.
Flávio Cuervo
Olá Fávio.
ResponderExcluiro seu blog leva as pessoas a pensarem em tudo o que vivemos, tudo o que será vivido e a importancia a ser dada.
Fernando_touro
Olá Flávio,
ResponderExcluirMuito bom o seu trabalho , muito bom saber que apesar da falta de incentivo para a cultura na nossa região. Tem gente que ainda prossegue e produz material com qualidade.
Parabéns
Impar....
ResponderExcluirTe admiro pelo ser humano que és...