11 de setembro de 2013

CRONOLOGIA

Um cronômetro disparado

Uma vida libertada.

Quando nascemos,

Começamos a envelhecer.



Um cronômetro disparado

Em sentido decrescente,

Vontade de crescer

Sobre a dormencia do útero.



Masmorras do tempo

Escravos da Cronologia

Matérias do consciente

Inconsciente em euforia.



Um dia morrerá:

As rosas do altar,

A pressa do tempo,

A vida dos neurônios

As hemácias ao vento.



Singular e simples

Cruel e rarefeita

Cronologia em vida

Outro dia em morte.



A Cronologia é realidade

Depois a incerteza do inconsciente.

Quando nascemos

Começamos a envelhecer.



Seguir em frente, numa mesma direção

Até tocarmos os sinos da paz

Vermos as faces da aberração

Cravadas na parede do tempo.



O tempo é...

Escravo da Cronologia!

Nascer, crescer e morrer

É o que resta para você?



Flávio Cuervo

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